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Capa Revista A #10

Foto: Eugenio Goulart/Helbor/Divulgação

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Alualizado em 27/03/2025
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CAPA

A Mogi do futuro

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Áudio completo da matéria de Capa
00:00 / 11:07

A Mogi das Cruzes do futuro está diretamente ligada a vetores de crescimento e adensamento urbano que já começaram a ser gerados por empreendimentos imobiliários responsáveis pelo novo perfil social e econômico da cidade nos próximos anos e décadas. O principal é o Plano Urbanístico Reserva da Serra do Itapety, da Alden Desenvolvimento Imobiliário Ltda. - empresa da Helbor Empreendimentos S/A (comandada por Henrique Borenstein e seu filho, Henry, fundador e presidente respectivamente) e da IPLF, dos controladores da Suzano Holding.

 

De todas as cidades e estados onde a Helbor está presente, certamente Mogi, cidade natal da empresa, é a que mais recebeu investimentos, proporcionalmente ao número de habitantes - são 451.515 moradores de acordo com o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado em 2023.

 

Ao completar 48 anos em 2025, a Helbor sempre apostou na cidade, onde já entregou mais de 30 empreendimentos em diversos bairros, que ultrapassam 6,5 mil unidades, entre apartamentos, salas comerciais e lotes imobiliários. Além do município, as atividades estão hoje nas cidades de São Paulo, Campinas, Curitiba (PR) e Joinville (SC), sendo que 42% dos empreendimentos, entregues ou em construção, ficam na capital paulista.

 

Ao todo, já são mais de 42 mil unidades, entre apartamentos, casas de condomínio, salas comerciais, lotes urbanizados e unidades hoteleiras, 270 empreendimentos e 9 milhões de metros quadrados de área construída.

 

No comando está o visionário empresário Henrique Borenstein, formado em Economia pela Universidade Mackenzie, após concluir o ginásio e o curso científico no internato Liceu Pasteur, também na capital paulista, que sempre vislumbrou o potencial de crescimento de Mogi das Cruzes, cidade onde nasceu, sempre viveu e mora.

 

A inspiração no trabalho veio do pai, o imigrante ucraniano Helio Borenstein, que deixou sua terra natal em 1917 viajando no porão de um navio por 1 mês com destino ao Rio de Janeiro. De lá, embarcou em um trem para Jacareí, no Vale do Paraíba, para se encontrar com familiares, mas após um cochilo, acabou vindo para Mogi das Cruzes, onde foi acolhido por um comerciante.

Hélio Borenstein
Helio Borenstein

Em Mogi, Helio trabalhou no comércio e comprava imóveis com o dinheiro que juntava. Teve loja, a magazine Belver, onde Henrique começou a trabalhar, em 1950, e após 10 anos, fundou a Cotac, a segunda concessionária General Motors do Brasil, depois dirigida por Henrique, que também presidiu a Associação dos Revendedores Chevrolet, seu caminho para o mercado financeiro. Em 1961, Henrique iniciou carreira no Banco de Crédito Nacional S/A, onde dirigiu várias empresas durante 38 anos.

 

Já em 1977, ele fundou na cidade a Helbor - Helio Borenstein S/A - Administração, Participações e Comércio, holding que detém o controle acionário da Helbor Empreendimentos S/A e da HBR Realty Empreendimentos Imobiliários S/A (criada em 2011). A empresa surgiu para a administração dos imóveis deixados por Helio, que reuniam cerca de mil inquilinos no Estado. Quando a incorporação começou, havia 3 prédios em Mogi, a Helbor ergueu 30 torres na cidade e depois buscou outros mercados, como Santos, Jacareí e arredores da capital.

 

Atualmente, a empresa está presente em mais de 30 cidades, 10 estados e no Distrito Federal, e é dona de uma das maiores carteiras de empreendimentos construídos e lançados em Mogi, com relação direta no desenvolvimento de várias regiões da cidade. Também possui imóveis cotados para endereços de negócios imobiliários residenciais e comerciais, em regiões como o Mogilar e o próprio centro - onde construiu o Shopping Patteo Urupema, na avenida Voluntário Fernando Pinheiro Franco, ponto estratégico para a valorização deste ponto do município.

 

Para Henrique, Mogi tem “corpo” de uma grande cidade, mas com concepção interiorana. “São fatores que promovem aconchego, acolhimento, tranquilidade, mas que ao mesmo tempo oferecem boa infraestrutura. É uma cidade que tem se desenvolvido com qualidade de vida”, diz.

Henry Borenstein
Henry Borenstein - Foto Eugênio Goulart /Helbor/Divulgação

Aos 89 anos, casado com Maria de Castro Borenstein, a Dna Penha, pai de Malka, Érika e Henry, 8 netos e 4 bisnetos, ele não pensa em parar de trabalhar e faz questão de acompanhar tudo de perto. O filho Henry Borenstein segue os passos do pai nos negócios e destaca a boa infraestrutura e a localização privilegiada de Mogi. “Fica a uma hora da capital e a 40 minutos da praia e do Vale do Paraíba, e tem a proximidade com outros fatores de mobilidade e negócios, a exemplo de portos e aeroporto, como atrativos positivos aos olhos de atuais e futuros moradores. Morar numa cidade com infraestrutura total, mas com tranquilidade, segurança e custo de vida mais baixo do que os grandes centros é um privilégio”, avalia.

 

Além da Helbor, há a HBR Realty, que se dedica a soluções em desenvolvimento e gestão de ativos imobiliários em diversos segmentos, com quatro plataformas de atuação: ComVem, HBR 3A, HBR Malls e HBR Opportunities. Em 2017 foi fundada a Helbor Vendas, exclusiva para comercialização de empreendimentos da companhia em São Paulo, ABC, Osasco, Guarulhos e Mogi das Cruzes.

Imagem aérea da região norte de Mogi das Cruzes
Imagem aérea, onde estão sendo implantados os condomínios

O mais audacioso dos projetos, o Plano Urbanístico Reserva da Serra do Itapety, com foco no planejamento ordenado e sustentável, deve ser uma das referências para a cidade nos próximos anos, transformando a área entre os bairros do Rodeio e César de Souza em polo de desenvolvimento.

 

O projeto compreende área de mais de 10 mil milhões de metros quadrados (m²), sendo que 5 milhões de m² estão sendo preservados de forma perpétua, tornando o Botujuru - Serra do Itapety a maior Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) em área contínua do Estado de São Paulo.

 

Outros 36% serão destinados a novas áreas verdes, de lazer e convivência, equipamentos públicos e institucionais e infraestrutura viária. Apenas os 20% restantes serão utilizados para o desenvolvimento de empreendimentos residenciais, comerciais e uso misto.

 

As obras estão divididas em 13 etapas, com previsão de projetos de lotes, residenciais, comerciais, entre outros, desenvolvidos de forma gradual e progressiva, ao longo das próximas décadas, e atração de milhares de moradores e trabalhadores nos próximos 50 anos.

 

Situado aos pés da Serra do Itapeti, o loteamento imobiliário Fazenda Itapety, lançado no ano passado, compreende 704 lotes residenciais. Em 2023, o projeto do empreendimento venceu o “Prêmio Master Imobiliário”, promovido pela Fiabci-Brasil (Capítulo Brasileiro da Federação Internacional Imobiliária) e pelo Secovi-SP (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação ou Administração de Imóveis Residenciais ou Comerciais).

O case “Ecovanguarda - o maior projeto urbano da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo)”, apresentado pela Helbor e pela Alden para concorrer ao Master Imobiliário, foi destaque na categoria “Profissional - Soluções Urbanísticas”.

O residencial que compõe o projeto tem lotes a partir de 420 metros quadrados, com entrega em fases - a primeira está prevista para este ano. Para que o empreendimento pudesse ser lançado, as empresas se debruçaram por mais de 10 anos na responsabilidade ambiental.

 

Empreendimento Fazenda Itapety
Simulação de parte do empreendimento Fazenda Itapety

“O Reserva da Serra do Itapety é um projeto audacioso e visionário para promover qualidade de vida com sustentabilidade. Estamos falando de uma área de 10 milhões m² que há pouco mais de 10 anos era utilizada para plantio de eucaliptos. Dentro da Reserva, o Fazenda Itapety é um empreendimento único, que une incorporação imobiliária com responsabilidade social e, principalmente, ambiental. Contribuirá, definitivamente, com a preservação da Mata Atlântica para as próximas gerações”, já afirmou Henry Borenstein, em entrevista.

 

Criada em 2015, a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Botujuru, tem 473 hectares, com grande variedade de ambientes para preservar fauna e flora em área de alta biodiversidade, que registra espécies ameaçadas de extinção. Ela surgiu como contrapartida ambiental do empreendimento, após estudo desenvolvido pelo Instituto Ecofuturo, mantido pela Suzano, com a participação de 30 especialistas.

 

O levantamento resultou no mapeamento da fauna e flora, com a inclusão de espécies identificadas na lista de prioridades de preservação da área. O trabalho durou dois anos, com identificação de 251 tipos de plantas, mamíferos, aves, peixes, répteis e anfíbios que vivem em área remanescente de Mata Atlântica.

 

Além da obtenção das licenças ambientais necessárias, cumprimento de exigências, programas de preservação e plantio de novas mudas de árvores em áreas urbanizadas, o plano da Reserva da Serra do Itapety investe em obras públicas de contrapartida para viaduto, alargamento de vias, estação de tratamento de esgoto, o Parque Linear do Ribeirão Botujuru - para uso da população - e áreas públicas, entre outros.

As intervenções planejadas e mecanismos de preservação visam a melhoria de infraestrutura pública em educação e saúde, além de potenciais geradores de empregos, que deverão beneficiar mais de 200 mil de pessoas ao longo dos anos.

O que falam sobre
Henrique Borenstein

“O Henrique Borenstein representa toda a essência da nossa Mogianidade. Construiu um legado de empreendedorismo, amor e dedicação a Mogi. Sempre apostou no potencial da cidade e segue investindo em empreendimentos que movimentam a economia, geram empregos, criam vetores de crescimento e mudam o perfil do nosso município, levando o nome de Mogi das Cruzes para todo o país e até ao exterior".

Marco Bertaiolli

Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo

“É uma honra e uma alegria imensa poder contar com parceiros tão importantes como o empreendedor Henrique Borenstein, que sempre acreditou no potencial de crescimento de Mogi das Cruzes. São mogianos, como ele, que amam essa cidade, que nos fazem ter ainda mais vontade de trabalhar, todos os dias, para recolocar o nosso município na rota do desenvolvimento, fomentando a economia sustentável, gerando emprego e renda às famílias mogianas".

Mara Bertaiolli

Prefeita de Mogi das Cruzes​

"O Sr. Henrique é apaixonado por Mogi e da sua história, tem orgulho da cidade, é o maior investidor que esta terra já teve".

Marcio Miranda de Paula

Diretor Acadêmico do Colégio São Marcos

"O Sr Henrique Borenstein é um apaixonado por Mogi. E a cidade deve muito a ele, porque se cresceu tanto nos últimos anos é fruto do esforço desse grande empresário, um dos maiores orgulhos da cidade, com destaque nacional no mercado imobiliário. Ele é um dos maiores conhecedores da história do povo mogiano. O Legislativo de Mogi só tem a agradecer por ele acreditar tanto em nossa cidade. Além de construir imóveis, ele é referência na construção e realização de sonhos".

José Francimário Vieira, o Farofa,

Vereador e presidente da Câmara de Mogi das Cruzes

“A visão inovadora e empreendedora de Henrique Borenstein, à frente da Helbor, transforma o cenário de Mogi das Cruzes, elevando padrões e criando uma cidade mais moderna. Que o sucesso continue acompanhando esta trajetória de grandes realizações".

Fádua Sleiman

Presidente da Associação Comercial de Mogi das Cruzes

“Empreendimentos que geram empregos, renda e desenvolvimento para o Alto Tietê são bem-vindos e fazem a diferença para a região”.

José Francisco Caseiro

Diretor regional do Ciesp Alto Tietê

“Os projetos liderados por Henrique Borenstein não apenas transformam a economia local, mas também consolidam Mogi como referência em inovação e qualidade de vida".

Valterli Martinez

Presidente do Sindicato Varejista de Mogi das Cruzes e Região

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Darwin Valente
Darwin Valente
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Áudio Coluna Darwin Valente

As mais quentes

Mogi das Cruzes é o 10º colocado entre os municípios paulistas mais vulneráveis aos efeitos de ilhas de calor, conforme ranking elaborado pela plataforma UrbVerde. Desenvolvida pela Universidade de São Carlos, a ferramenta que monitora e mostra os indicadores socioambientais da temperatura e vegetação em cidades do Estado, revela que tais ilhas fazem com que áreas urbanas e regiões específicas em seu interior tenham temperaturas médias mais altas, se comparadas com o entorno, o que agrava ainda mais o impacto das ondas de calor na atual crise do clima.

Plantio de árvores

O mapa das cidades campeãs de calor é liderado pela Capital, seguida, pela ordem, por São Bernardo do Campo, Guarulhos e Campinas, entre outras. Suzano aparece na 15ª colocação. Especialistas alertam que as cidades desta lista devem priorizar, com urgência, ações de adaptação ao calor nos planos climáticos e de arborização urbana.

Nova candidatura

Em conversa com amigos, numa recente reunião social em Mogi, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, revelou disposição de voltar a se candidatar ao cargo de deputado federal, em 2026. A candidatura lhe foi sugerida por advogados, certos de que a imunidade parlamentar permitirá ao político se posicionar mais abertamente sobre assuntos ligados à política nacional. Valdemar se elegeu parlamentar, pela sexta e última vez, em 2010, renunciou ao mandato em 2013 e nunca mais se candidatou.

Valdemar Costa Neto e Marcio Alvino
Valdemar Costa Neto
e Marcio Alvino
Claudio Miyake
Claudio Miyake
Marco Bertaiolli
Marco Bertaiolli

Primeiro vice

O deputado federal Marcio Alvino será o futuro 1º vice-presidente nacional do PL, anunciou o presidente Valdemar Costa Neto, durante inauguração, em Guararema. “Eu já estou com idade avançada e podemos ter uma surpresa. Então, estou fazendo uma convenção nacional e colocando o Marcio como meu eventual substituto”, disse ele, sem esconder preocupações ligadas às suas constantes viagens e os acidentes aéreos, cada vez mais comuns, nos últimos tempos.

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Presidente em 2028

Que ninguém duvide da capacidade de planejamento nem da previsibilidade do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, em relação ao futuro de seus atuais conselheiros. O mogiano Marco Bertaiolli, por exemplo, que neste ano será o relator das contas do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), em 2026 ocupará o cargo de corregedor; em 2027 será o vice-presidente do TCE e presidente da 1ª Câmara de Julgamentos; e, por fim, em 2028, será conduzido a presidente, autoridade máxima do Tribunal.

"Exame do CFO"

Um dos principais planos do mogiano Claudio Miyake após assumir, recentemente, o cargo de presidente do Conselho Federal de Odontologia (CFO) é tornar obrigatório o exame de proficiência para os cirurgiões dentistas recém-formados. A exemplo do que acontece com o famoso “Exame da Ordem” para os advogados, a avaliação seria uma ferramenta para assegurar a capacitação dos profissionais de odontologia a oferecer um atendimento qualificado e seguro à população. Hoje, o Brasil é o país com o maior número de dentistas no mundo, segundo Miyake. São 430 mil inscritos nos conselhos regionais, acrescidos anualmente de 25 mil a 30 mil novos profissionais, despejados pelas faculdades no mercado de trabalho. O CFO já testou o exame, de maneira voluntária, com alguns de seus afiliados.​​​

Maquete Praça da Cidadania
Praça da Cidadania

Tarcísio em Mogi

Pela primeira vez em sua administração, o governador Tarcísio de Freitas fará uma visita a Mogi das Cruzes. Será no próximo dia 25, às 10 horas, para inaugurar a Praça da Cidadania, implantada no distrito de Jundiapeba, ao lado da antiga sede da Polícia Rodoviária, atual Polo Municipal de Segurança. Além de inúmeros equipamentos comunitários de lazer e práticas esportivas, o local sediará a Escola de Qualificação Profissional do Fundo Social de Solidariedade. Tarcísio evitava estrategicamente a cidade em razão da polêmica em torno dos pedágios na Mogi-Dutra e Mogi-Bertioga, os quais, por sinal, serão mesmo implantados.​​​

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Áudio Coluna Marilei Schiavi

A força da mulher

na política

Clau Camargo, primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade de Arujá, está despontando como uma das mulheres na liderança feminina no Alto Tietê. Ao lado do marido, Dr. Luís Camargo, o prefeito reeleito mais bem votado do Brasil, a advogada está despontando como líder no seu município, na região e no trabalho desenvolvido nas Câmaras Técnicas de alguns segmentos do Condemat+ (Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê e Região). A meta é ampliar a força das mulheres na política na região do Alto Tietê, que conta com a prefeita reeleita do Podemos em Ferraz de Vasconcelos, Priscila Gambale, além da prefeita eleita de Mogi das Cruzes, Mara Bertaiolli (PL).​​​

Rodolfo Marcondes

Rodolfo Marcondes (PODE) assumiu a Prefeitura de Salesópolis com o orçamento comprometido e está em busca de recursos nos Governos Estadual e Federal. Ele já esteve com o secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), pleiteando recursos para a Saúde e equipamentos para as estradas rurais. Inclusive, conversou com o secretário estadual de Turismo e Viagens, Roberto de Lucena, que se comprometeu a enviar a infraestrutura para as festividades da cidade. O prefeito anunciou que vai promover o aniversário de Salesópolis (28 de fevereiro) junto com o Carnaval para alavancar as vendas do comércio, que está passando por dificuldades, a fim de ajudar a movimentar a economia do município. No Governo Federal, ele aproveitou a articulação da presidente do Podemos, Renata Abreu, e do líder de bancada, Rodrigo Gambale, para agendar reuniões em quatro ministérios e pleitear recursos para Salesópolis. A prioridade é a saúde da cidade, com a contratação de médicos especialistas e atender os pacientes na UBS do Distrito dos Remédios. Alguns vereadores começaram o ano alimentando algumas publicações de notícias falsas, mas a maioria entendeu que agora é hora de unir forças pelo município.​​​

Rodrigo Ashiuchi
Caio Mateus
Rodrigo Ashiuchi
Caio Mateus
Dr. Luís Camargo
Rodolfo Marcondes

Voto distrital

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Roberto Barroso, defende a adoção do voto distrital misto nas eleições proporcionais. Segundo ele, esse modelo permitiria que o eleitor soubesse exatamente quem o representa e ajudaria a reduzir a distância entre a política e a sociedade. O que isso tem a ver comigo e com você? Muito. Esperando essa decisão do voto distrital, o ex-prefeito de Bertioga, Caio Mateus (PSD), que está sendo cotado para ser candidato a deputado em 2026, ainda não decidiu o seu futuro político porque aguarda como vai ser o jogo eleitoral no ano que vem. Prefeito reeleito altamente avaliado no final de 2024 ao eleger com grande votação o seu sucessor, Marcelo Vilares (União), Caio Mateus é engenheiro, querido pela população e ainda tem um grande caminho na política bertioguense e da Baixada Santista.​​​

Rodrigo Ashiuchi

O ex-prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi (PL), que elegeu o sucessor Pedro Ishi (PL), com mais de 80% dos dos votos, nem conseguiu tirar férias depois de 8 anos de governo. Emendou a carreira política como secretário do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo. Enquanto ele empresta a sua expertise ao prefeito reeleito Ricardo Nunes (MDB), seu partido define qual será o seu futuro político. Pelo que tudo indica, Rodrigo Ashiuchi deve ser candidato a deputado estadual em 2026. Enquanto isso, sua esposa e presidente do PL de Suzano, Larissa Ashiuchi, continua cumprindo uma longa agenda como parceira de projetos e serviços em Suzano e na região do Alto Tietê.​​​

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Negócios
Daniela Cruz
Empresária Daniela Cruz - Foto reprodução Instagram

Empresária mogiana
aposta no mercado
de cafés especiais

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Áudio completo da Coluna Negócios
00:00 / 01:53

Cafés especiais 100 arábica, envasados em cápsulas e latas de alumínio com nitrogênio para garantir a preservação do frescor, sabor e aroma. Estes são os diferenciais do Giói Cafés Especiais, empreendimento comandado pela empresária mogiana Daniela Cruz, com fábrica em Mogi das Cruzes.

 

O negócio, focado em cafés com pontuação acima de 84 na escala da BSCA (Cafés especiais do Brasil) e SCA (Specialty Coffee Association), conta ainda com uma linha de acessórios formada por colheres medidoras, copos, porta-cápsulas, moedores de grãos, potes herméticos, xícaras, cafeteiras italianas, cases de viagem, entre outros.

Com ponto de vendas no 3º piso do Shopping Cidade Jardim, em estabelecimentos comerciais e também online, o Giói Cafés Especiais tem como principal objetivo unir tradição, inovação e tecnologia, seguindo o propósito de “deixar no Brasil o melhor do café brasileiro”, conforme slogan no site da marca.

 

Café Gioi
Café Giói
Fotos/reprodução Instagram

As embalagens em latas de alumínio 100% reutilizáveis e recicláveis são impermeáveis, garantindo zero perda de sabor e frescor, assegurando o compromisso com a preservação do produto e a sustentabilidade.

 

Além de conservar as condições de cada cápsula, este tipo de embalagem reforça a proposta de priorizar a conexão autêntica de um café excepcional, cuidadosamente selecionado com origem e variedade de grãos, sabores, torras, blends exclusivos, por meio da fusão de métodos tradicionais e práticas inovadoras.

O investimento em tecnologia e inovação, segundo a empresa, visa acompanhar de perto cada etapa do processo, desde a torra, moagem e envase de cada cápsula, grão ou pó, garantindo qualidade e conveniência aos apreciadores de café.

Ligamídia
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Dra Debora Narvaiza
Saúde
Vanessa Sanvido e Afonso Nazário

Crioablação,
uma técnica promissora
no combate
ao câncer de mama

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Áudio completo da Coluna Saúde
00:00 / 03:27

Debora Narvaiza
é médica mastologista e ginecologista, mestre pela Unifesp, titular da Sociedade Brasileira de Mastologia e coordenadora do serviço de Mastologia do Hospital Luzia de Pinho Melo de Mogi das Cruzes

 

A crioablação, procedimento minimamente invasivo que utiliza temperaturas extremamente baixas para congelar e destruir tumores malignos, já é amplamente utilizada no tratamento de tumores metastáticos de rim, fígado e ossos. Recentemente, um estudo inovador conduzido pelo grupo da UNIFESP, sob a liderança dos médicos Afonso Nazário e Vanessa Sanvido, demonstrou 100% de eficácia na destruição das células tumorais do câncer de mama. Essa foi a primeira pesquisa da América Latina a utilizar essa tecnologia para o tratamento da doença, motivo pelo qual o estudo recebeu o nome de FIRST.

"O procedimento é realizado em ambiente ambulatorial, sob anestesia local. Com o auxílio da ultrassonografia, localiza-se o tumor e introduz-se uma agulha que congela a lesão, formando uma bola de gelo. Esse congelamento destrói as células malígnas", explica Vanessa. A pesquisa demonstrou uma taxa de ablação completa de 100% ao considerar lesões com até 2 cm. Todas as pacientes foram submetidas à crioablação local, seguida de cirurgia convencional entre 14 e 28 dias após o procedimento.

Entre os principais benefícios da crioablação, destaca-se a possibilidade de realizá-la sem necessidade de anestesia geral, pois o próprio congelamento possui efeito anestésico. Dessa forma, o tratamento pode ser feito em caráter ambulatorial, dispensando internação, salas cirúrgicas e grandes equipes médicas. Além disso, a técnica reduz o impacto psicológico associado ao medo de cirurgias e cicatrizes, permitindo que as pacientes retornem às atividades diárias em até 24 horas após o procedimento.

Procedimento em laboratório
Procedimento em laboratório

O estudo avaliou tumores mamários pequenos, a maioria com menos de 2 centímetros, predominantemente com receptores hormonais positivos e sem necessidade de abordagem axilar. "É importante ressaltar que essa técnica ainda está em fase de pesquisa e tem caráter experimental", reforça Vanessa. Um novo estudo será conduzido para avaliar se a crioablação pode ter eficácia semelhante ou até superior à cirurgia tradicional, que exige internação hospitalar e anestesia geral.

Em um futuro promissor, poderá ser possível omitir a cirurgia mamária em casos selecionados, realizando apenas a crioablação para tratar o câncer de mama. O relato das pacientes que passaram pelo procedimento é extremamente encorajador, destacando a simplicidade da técnica e a recuperação mais rápida em comparação à cirurgia tradicional.

Outro ponto essencial é o diagnóstico precoce dos tumores mamários que podem se beneficiar da crioablação. Na maioria das vezes, essas lesões não são palpáveis e só podem ser detectadas por mamografia, um exame amplamente discutido na mídia recentemente. A recomendação atual é que a mamografia seja realizada anualmente a partir dos 40 anos, idade em que o risco de câncer de mama aumenta significativamente.

Podemos concluir que a crioablação ainda é uma técnica experimental promissora para tumores pequenos e seletos na qual novo estudo será conduzido para provar que é superior, ou pelo menos igual, o que requer tempo de observação para podermos não realizar a cirurgia nesses casos de câncer de mama. O que já sabemos é que a mamografia diagnostica casos bem iniciais de câncer de mama favorecendo tratamentos menos agressivos com muito mais sucesso.

Logo Revista A
Dra Caroline Ruotolo
Saúde e nutrição
Nutrição funcional

Nutrição funcional
previne e cura
doenças

Caroline Ruotolo
é nutricionista, com especialização
em Modulação Intestinal e Psiquiatria Nutricional e membro do Grupo de Estudos em Psiquiatria Nutricional Gespen/Inccor

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Áudio completo da Coluna Nutrição
00:00 / 03:22

Cuidar da alimentação é preservar a saúde, por isso a importância de escolher opções saudáveis, funcionais e que ajudem a manter o equilíbrio entre corpo e mente. Segundo a nutricionista Caroline Ruotolo, a alimentação saudável deve ser o pilar da rotina diária. “Assim como cuidamos da higiene externa, devemos cuidar também da higiene interna. Nenhum alimento deve ser proibido, desde que a rotina seja sempre de fornecer ao organismo o combustível que ele precisa para crescer, se sustentar, amadurecer e manter a saúde física e mental. A nutrição funcional é enxergar diariamente no alimento a prevenção e cura de doenças e equilíbrio de vida”, revela.

 

No entanto, ela admite que a rotina agitada infelizmente faz parte do ser humano cada vez mais cedo e, por esta razão, os alimentos ruins e ultraprocessados não podem ser considerados “normais”, quando os verdadeiros são as frutas, vegetais e grãos. “Isso é comida de verdade, isso é comida que Deus nos deu. A sociedade moderna aprendeu a se organizar e facilitar sua vida em muitos aspectos, mas não aprendeu o hábito da organização alimentar, algo que ensino todos os dias em minha prática clínica. Não adianta querer ter um novo estilo de vida, se antes não aprender a se organizar com isso. Por este motivo, muitas pessoas começam e recomeçam dietas a cada dia e, por isso, desenvolvi cinco ferramentas de organização alimentar que mudam a forma de cuidarmos da alimentação, independentemente da rotina agitada”, explica.

Nutrição funcional

A profissional também atenta que, crianças e adolescentes são reflexos da rotina familiar. “Não adianta querer que seu filho se alimente melhor e mais saudável, se ele encontra vários alimentos ‘vazios’ em casa. Nesta fase de mudanças hormonais e de aprendizado, precisamos ‘modular’ o novo paladar, para que o cérebro se adapte a ele e acredite ser algo normal e rotineiro. Assim, atitudes como ir à feira ou mercado e cozinhar juntos, sentar na mesa em família e possuir uma rotina alimentar saudável fazem toda a diferença. Nem sempre é fácil ou rápido essa mudança nestas faixas etárias, porém, quanto mais cedo a família começa a mudar seus hábitos, mais cedo haverá mudanças duradouras”, completa.

 

Na avaliação da nutricionista, os alimentos para consumo devem se basear nos seguintes aspectos básicos: quanto menos ingredientes, melhor é o alimento; leia sempre os rótulos e não confie nas embalagens; comida saudável não é cara, é aquela colorida, cheirosa e cheia de vida, ou seja, comida de verdade, que na maioria das vezes é feita de apenas um ingrediente.

 

Outra dica de Caroline é a inclusão de banana verde caseira no estilo de vida. “É um dos melhores alimentos do mundo, rico em butirato, um componente produzido pela fermentação do amido resistente e que reestrutura as boas bactérias intestinais. É como um alimento poderoso para as bactérias benéficas do intestino, trazendo imunidade, fortalecimento do epitélio intestinal e melhorando quadros gastrointestinais. A forma de usá-la é por meio do seu cozimento durante oito minutos, após pressão, e em seguida pode-se utilizar na biomassa, colocar em shakes, ovos, sucos ou consumir a banana verde cozida, bem como no preparo de várias receitas”, ensina.

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José Vitor Zerbinato
Estilo
Divulgação Vitor Zerbinato

Inverno marca o
retorno do luxo
conservador

José Vitor Zerbinato
é estilista

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Áudio completo da Coluna Estilo
00:00 / 02:50

O retorno do luxo conservador, caracterizado por materiais nobres como veludos, seda pura, lãs, cashmere, além de peças de modelagens diferenciadas, mas com caimento perfeito, detalhes em bordados ou acessórios ricos e maximalistas. Assim será a moda no inverno, segundo o estilista José Vitor Zerbinato, radicado há 27 anos em Mogi das Cruzes e que veste modelos nacionais e internacionais.

“Passamos por um momento do quiet luxury, com roupas em tons sóbrios, limpas, sem detalhes, acabamento e materiais luxuosos, e agora começamos a ver peças mais volumosas, com riqueza nos detalhes, porém com certa austeridade. Um retorno do conservadorismo cerca o momento dos últimos desfiles da semana de moda de alta-costura de Paris. Não acredito em tendências, pois tudo é usado. Hoje falamos mais em movimentos que a moda segue”, detalha Zerbinato.

Divulgação Vitor Zerbinato

Segundo ele, o retorno do luxo conservador que marcará o inverno traz cores sóbrias ou apasteladas, como mocca mousse - escolhida pela pantone como a cor de 2025 -, marrons e cinzas. “O vermelho (cherry) vem para iluminar e o rosa e azul baby nos dão a sensação de paz e conforto. O tom de mocca mousse escolhido pela pantone vem para nos dar essa sensação de conforto, tipo minha casa, uma lareira acesa e uma taça de vinho. Talvez seja o que o mundo precisa nesse momento”, avalia o estilista.

Para criar nesta linha, Zerbinato conta que as inspirações surgem de uma hora para outra, em um filme ou musical, numa visita a um museu ou em uma viagem que o apaixona. “Em resumo, minha inspiração vem do momento de paixão por algo. No inverno, que a coleção se intitula como Strike a Pose (faça uma pose), me inspiro nas atrizes e atores dos anos 40 e 50, como Marylin Monroe, Marlene Dietrich, James Dean, Greta Garbo. Sou apaixonado pelos grandes filmes antigos”, revela.

Divulgação Vitor Zerbinato

Zerbinato também destaca que o atual mercado da moda sofre com a rapidez da internet.

 

“O novo dura uma semana, temos que nos reinventar constantemente e sofremos com a crise mundial. Então, para ter sucesso é preciso ser bom e exclusivo no mercado de luxo, que é o meu”, conta ele, que veste clientes como Eliana, Luciana Gimenez, Adriane Galisteu, Sabrina Sato, Silvia Braz, Sharon Stone, Eva Longoria, Pamela Anderson e outras famosas, das quais acabou se tornando amigo e as admirando cada vez mais como pessoas, não apenas como celebridades.

Para o estilista, estar na moda não é usar grife da cabeça aos pés ou copiar o look do desfile. “É você descobrir seu estilo e ser fiel a ele”, resume.

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Em Foco
Caio Luigi

Talento e as
multifaces do mogiano
Caio Luigi

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Áudio completo da Coluna Em Foco
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Um mogiano multiprofissional, apaixonado pela arte e cultura humana, assim como pelos negócios por elas gerados. Assim é Caio Luigi, multi-instrumentista, cineasta, fotógrafo, modelo, projetista e criador da Voyage Studios. Segundo ele define, o diferencial do seu trabalho é o background artístico em meio à publicidade, já que inicialmente, antes de ter uma agência, é um artista visual e musical.

 

A paixão pelo desenho nasceu na infância e, aos 11 anos, Caio migrou para a produção musical, quando já tocava bateria. Aos 12, se tornou adepto do violão e, aos 15, passou a integrar bandas na cidade, intercalando guitarra, baixo, violão e bateria, além de montar um estúdio com o irmão.

Caio Luigi - reprodução Site

Aos 20 anos, juntou-se à banda Blanc Sec, que em 2021 viveu um boom na internet, especialmente no TikTok, ganhando popularidade entre adolescentes. A curiosidade musical também o levou a aprender piano, inspirado por peças de Beethoven e clássicos do pop dos anos 80 e 90, sempre como autodidata. Com 30 anos, Caio se destacou como baterista da banda Venere Vai Vênus, da capital paulista. Além disso, ele é o vocalista, criador, compositor e letrista da banda Caravaggio.

 

Paralelamente à carreira musical, Caio fundou seu próprio estúdio em Mogi das Cruzes, inicialmente conhecido como Monolito Studios e, posteriormente, Casa Voyage, com foco na produção audiovisual, onde grava, edita e dirige videoclipes com a proposta de captar a essência e a alma dos artistas. Na bagagem, além da experiência dos tempos em que morou na Itália e na Inglaterra, o profissional traz trabalhos ao lado de artistas locais e nacionais, como Vitão, Gaby Amarantos, Mariana Nolasco e Luna Di, assim como diversos outros clientes, incluindo grifes, lojas e centros comerciais.

“Minha escola sempre foi orgânica. Não cursei música e tudo o que aprendi foi empírico, na raça. Antes de ir para a fotografia, em 2018, já tinha trabalhado com vídeo e design gráfico, quando comecei a trazer artistas ao estúdio, que vinham pela música e também saíam com uma capa para lançamento digital, fotografia promocional e clipe”, conta.

 

Guilherme Otani
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Gastronomia
Gastronomia

Gastronomias criativa
e clássica seguem
em alta na cidade

Fabio Watanabe
é formado em Gastronomia
pela César Ritz Colleges, na Suíça

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O interesse e a curiosidade de experimentar novas combinações de sabores em pratos culinários fazem da gastronomia um mercado promissor. Apostando nesta tendência, o chef mogiano Fábio Henrique Watanabe investe em dois restaurantes na cidade: o Caqui Bistrô e a Trattoria Bruno, ambos na Vila Oliveira. O empresário conta que, quando estreou como empresário do segmento gastronômico em Mogi, se deparou com um cenário muito diferente do atual. “O mercado de gastronomia está ótimo hoje, mas quando abri meu primeiro restaurante em Mogi, ninguém sabia o que era risoto. Somente a colônia japonesa comia sushi e clientes reclamaram que o petit gateau estava mole por dentro. Hoje, as pessoas então mais curiosas e mais dispostas a experimentar pratos novos”, conta Watanabe, formado em Gastronomia pela César Ritz Colleges, na Suíça.

Restaurante Caqui Bistrô

Restaurante Caqui Bistrô

Trattoria Bruno

Trattoria Bruno

Segundo o chef, a utilização de produtos sazonais e a criatividade são as principais tendências da gastronomia. “Os ingredientes clássicos, como azeite, queijos de qualidade e carnes nobres estão caros. Assim, as cozinhas devem focar em ingredientes de época, geralmente mais baratos e de melhor qualidade. A criatividade é uma necessidade para conseguir manter um preço atrativo sem a obrigação de utilizar ingredientes que estão com preços muito altos”, ensina.

Como mogiano e conhecedor do perfil da cidade, ele conta que sempre apostou no potencial econômico de Mogi das Cruzes, portanto, quando surgiu a ideia de investir neste segmento de restaurantes, não titubeou em escolher o município como endereço. “O público mogiano, talvez pela proximidade com São Paulo, é muito ligado à gastronomia de qualidade e está sempre disposto a experimentar novidades”, revela.

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Cultura
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Leitura

De volta à era dos

livros impressos

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Em tempos de inovações tecnológicas cada vez mais velozes e após o crescimento acelerado dos e-books, a volta do hábito da leitura de livros impressos e a consequente maior procura por este tipo de publicação chamam a atenção das editoras e livrarias. Em Mogi das Cruzes, os estabelecimentos comerciais do gênero acompanham esta tendência e apostam em um acervo diversificado e atualizado para conquistar ainda mais os leitores de plantão.

 

Com o ressurgimento da popularidade dos livros físicos, que proporcionam a experiência do toque do papel com o folhear das páginas em um ritmo de desaceleração e atenção, esta leitura representa uma experiência diferenciada, que retorna ao gosto de muitos. Prova disso é a 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, realizada em 2024, que bateu recorde de público e vendas, com 722 mil visitantes, o maior número dos últimos 10 anos. Deste total, segundo a organização, as mulheres foram a maioria, representando 69,8% do total.

 

O expressivo volume de vendas é impulsionado pelos lançamentos de séries inspiradas em livros e pelas indicações de influenciadores digitais do ramo da leitura.

 

Prova deste mercado em plena ascensão é a livraria Leitura, com loja desde 2016 no Mogi Shopping, que fechou 2024 com 121 unidades e projeta a expansão de mais 10 apenas neste ano, com expectativa de atingir a marca de 12 milhões de cópias comercializadas em 2025, 1 milhão a mais do que em 2024.

Leitura

Além da abertura de novas lojas no país, a Leitura projeta expansão de 10% nas vendas das unidades já existentes e um aumento global de 18% no faturamento anual, considerando o impacto das novas operações. “Em 2024, tivemos um crescimento de dois dígitos e conseguimos abrir um número expressivo de lojas, com um saldo positivo de 11 unidades, passando de 110 para 121 operações”, avalia Marcos Teles, presidente da Leitura.

 

Ainda em Mogi das Cruzes, o Bruma Café com Viagem BookBar, na Vila Helio, aposta em uma proposta diferenciada, disponibilizando 2,3 mil títulos no acervo, além de espaço para quem quer comprar o livro e fazer a leitura no local ou trazer publicações de casa para ler na loja, que mescla livraria com cafeteria e delicatéssen, em um ambiente também utilizado para reuniões, palestras, network e eventos, além de ‘cantinhos instagramáveis’.

 

O empreendimento, comandado pelo casal Luiz Felipe e Bruna Silva, também aposta em outros atrativos culturais, como a música ao vivo, desde MPB, passando pelo samba, até o karaokê. “Aqui, reunimos livros diversificados, poesia, canções e cafés. A proposta é que as pessoas se encontrem e se sintam bem, em um ambiente agradável e cultural. Além disso, temos um sistema diferenciado de entregas de encomendas de livros, com maior agilidade e praticidade, que tem caído na preferência dos clientes”, conta Bruna, que veio do Amapá para Mogi das Cruzes e está de olho no potencial deste nicho de mercado na cidade.

 

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Chico Ornellas
Chico Ornellas
Clube Itapeti de Mogi das Cruzes
Baile de Gala no Itapeti Clube na década de 1960.
Os homens de smoking ou summer; as mulheres de soirée –
nada de saia e blusa ou corselet. (Foto acervo Geraldo Sica)

Nos tempos
do Itapeti

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Áudio da Coluna Chico Ornellas
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Estas me foram contadas por José Ruiz, amigo dos velhos tempos e que há outros tantos não vejo. Lembro-me, por exemplo, que foi no escritório de seu pai – Paco – que eu tirei minha primeira carteira de motorista, em 1965 e que sua mãe, professora Quininha, salvou-me muitas vezes em trabalhos escolares que me pareciam impossíveis de fazer. E sua irmã, Ana Regina, teve por algum tempo uma disputada coluna social em Mogi.

 

Ele, José Ruiz, sempre esteve envolvido com agremiações. Políticas – ao lado do ex-deputado Jacob Lopes, do ex-prefeito Chico Nogueira e em campanhas com o médico Chico Bezerra – ou sociais. Como o Itapeti Clube, sobre o qual falamos certa vez.

 

O Itapeti foi um clube que fez muito sucesso em Mogi. Não tinha patrimônio algum além de um influente quadro de associados e uma tesoureira dedicada: dona Hermínia. Também uma quadra esportiva em terreno emprestado da Rua Braz Cubas. O clube surgiu em meados dos anos 40, quando ficou pronto o prédio do Cine Urupema, na Praça Firmina Santana, do qual ocupou os altos. Ali, agregou os antigos frequentadores da Portuguesa (não é de meu tempo) e perdurou até o final dos anos 60, quando perdeu a hegemonia para o Clube de Campo. Tinha os melhores carnavais da sociedade, os bailes de debutantes e de formatura. Seu réveillon era imperdível. Como o Baile das Bruxas, que uma associação de jovens autodenominada Maxuxéia produzia.

 

José Ruiz relembrou-me há anos duas passagens antológicas do Itapeti Clube:

 

* As reuniões da diretoria eram feitas em uma sala à esquerda, no fundo do salão de festas. Regadas à cerveja, que o eterno presidente Sebastião Miguel providenciava. Bastião Turco, como era conhecido, certo dia resolveu aliviar em uma garrafa vazia o resultado líquido da bebida. Despejou e devolveu a garrafa à mesa. José Ruiz garantiu-me que foi testemunha do ato seguinte de Taghio, um outro diretor: “Ele serviu-se da garrafa inutilizada por Bastião Turco e bebeu de uma talagada só. A reunião daquela noite acabou na mesma hora”.

 

* Em uma outra ocasião, o clube promoveu a vinda, a Mogi, da musa da Bossa Nova, detentora dos mais conhecidos joelhos do meio artístico brasileiro – Nara Leão. Providenciou-se tudo, mas descobriu-se, em cima da hora, que o músico que ao violão acompanhava Nara, não havia aparecido. Chamaram então o professor Beni, que liderava um conjunto musical na Cidade, o Hi-Fi. Naturalmente não lhe anteciparam a missão, que Beni só descobriu quando já estava no palco. Tremeu no início, mas desempenhou a incumbência com sucesso. A noite acabou com A Banda, de Chico Buarque, música que dominava as paradas na época.

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Maurimar Bosco Chiasso
Coluna Opinião
Lei da ficha limpa

Lei da Ficha Limpa,
um patrimônio
ameaçado

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Maurimar Bosco Chiasso
é magistrado e professor universitário aposentado e advogado

A “Lei da Ficha Limpa”, como ficou conhecida a Lei Complementar à Constituição nº 135, de 4 de junho de 2010, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, trouxe uma série de emendas à também Lei Complementar nº 64/1990, então conhecida como “Lei das Inelegibilidades”, visando combater a corrupção e a impunidade, depois de um grande movimento popular que tomou a nação, a partir de uma campanha chamada “Combatendo a Corrupção Eleitoral” desencadeada em fevereiro de 1997, pela Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da Igreja Católica.

 

Surgiu, portanto, do Projeto de Lei Popular nº 518/09 e ganhou a respeitabilidade da maioria do povo brasileiro. O Congresso Nacional, premido por tamanho movimento, acolheu a petição pública subscrita por milhões de cidadãos que acabaram se organizando em diversas ONGs, que deu origem ao Movimento de Combate à Corrução Eleitoral (MCCE).

Passou a admitir o levantamento de um óbice à pretensão de políticos que tivessem sido condenados por um colegiado

Destacou-se aí a redação elaborada pelo juiz Marlon Reis que, em resumo, se pode dizer, trouxe um endurecimento ao processo eleitoral com o impedimento de candidaturas de condenados por crimes graves, ainda que não definitivamente punidos sem o trânsito em julgado (fenômeno pelo qual não mais caberia recurso a uma condenação judicial), promovendo a transparência.

 

Foi, sem dúvida, um tratamento de choque no processo eleitoral porque passou a admitir o levantamento de um óbice à pretensão de políticos que tivessem sido condenados por um colegiado, mesmo que ainda não definitivamente.

Houve grandes discussões sobre a constitucionalidade desse diploma, a primeira se aplicava às eleições gerais de 2010 e a segunda se estaria de conformidade sistêmica com a Constituição Federal, ambas decididas afirmativamente pelo Supremo Tribunal Federal.

O recurso à informática transformou esse quadro dantesco, realçando um reflexo direto de movimentos populares contra a corrupção

São passados praticamente 15 anos do édito dessa lei e inúmeras as propostas de sua modificação, de comum aqueles expedientes subalternos promovidos por políticos serviçais aos interesses meramente eleitoreiros, manobrados pelas agremiações partidárias, a exemplo do que também tem buscado uns e outros com propostas de anistia e/ou redução de lapsos temporais dos decretos de inelegibilidades, como é o caso dos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e do próprio ex-presidente Jair Bolsonaro. Isso nos remete ao conceito de memória popular, tantas vezes apostado no esquecimento, como parece valer para a grande massa, que pouco ou quase nada se atém aos registros de fatos concretos.

 

Verdade que hoje o recurso à informática transformou esse quadro dantesco, realçando um reflexo direto de movimentos populares contra a corrupção e a impunidade nas discussões e análises de projetos de lei, mas ainda estamos longe de uma consciência popular. Se a mobilização social foi essencial para a aprovação da Lei da Ficha Limpa, é certo que haverá de influir também agora na manutenção desse patrimônio ameaçado.

Deo vult (Deus quer).

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Atualizado em 27/03/2025

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